Tendo
em vista esta situação, o CNJ coordena o projeto Pai Presente, criado
em 2010, que já possibilitou o reconhecimento voluntário da paternidade
de mais de 22,8 mil pessoas. A inciativa visa incentivar os pais
assumirem a responsabilidade, mesmo que de forma tardia.
Além
do reconhecimento voluntário, foram abertas outras 23 mil ações
judiciais de reconhecimento de paternidade, que resultaram em 13 mil
exames de DNA. Desde que o programa foi criado, 228,4 mil mães foram
notificadas para que fosse possível identificar o pais que não constavam
na certidão de nascimento.
Além
disso, o CNJ facilitou o procedimento para o reconhecimento de
paternidade. Hoje a mãe pode buscar qualquer cartório de registro civil
para entrar com um pedido, e o mesmo pode ser feito pelo pai, sem custo
algum.
Antes,
a pessoa que vivia em cidades onde não existem varas ou postos de
atendimento do Ministério Público precisavam se deslocar até outras
localidades para iniciar o processo de investigação.
Além do caráter afetivo, a medida visa assegurar aos filhos diretos legais como a pensão alimentícia e direito a herança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário